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| Corro por mi Vida |
O Diário de Corridas, mais uma vez e infelizmente, vai passar por uma mudança de foco.
Em 2011, eu estava em plena forma física e cheia de energia para correr todas as corridas do calendário. Estava animada e orgulhosa da conquista de alguns troféus na categoria e sentia que cada vez mais minha corrida ia melhorar.
Mas em 2012, depois da minha segunda meia maratona, tudo mudou, uma hérnia discal me levou a cirurgia e consequentemente o afastamento das corridas. Com isso, o ânimo e a disposição ficaram abalados. E meses depois, mesmo não estando totalmente recuperada, iniciei uma nova tentativa de entrar em forma e voltar as corridas. O desejo de sentir a alegria e o prazer que a corrida proporciona era vivo em mim.
Nos meses depois da cirurgia e início de 2013, essa vontade foi mais forte que a razão. Participei da primeira maratona, sem nem ao menos ter treinado o suficiente para isso, e me tornei finalmente uma maratonista. Motivo de muito orgulho, mas de muitos problemas.
Não foram muitas corridas depois da maratona, mas muitos treinos. Afinal, eu havia acabado de ganhar uma participação para a Maratona Nike Woman de San Francisco.
Minha felicidade durou pouco, em princípios de setembro, não foi mais possível ignorar os sinais do meu corpo. Ele simplesmente, me disse, “Até aqui chegamos Vana.” E a partir daí, tudo foi caminhando para o pior. Até o diagnóstico definitivo, a hérnia voltou, e parece que para me fazer sofrer mais. Dei o adeus as duas maratonas e corridas que já estava inscrita, algumas para 2014. Voltei a fisioterapia, que nada resolvia. Fiz bloqueio com antiinflamatórios, que entraram na minha coluna como se nada. Dois dias nisso e saí do hospital pior que o dia que entrei.
E agora a única solução é realmente a cirurgia de retirada da hérnia.
Foram duas semanas de total desespero. Consultei, via marido porque já nem posso mais sair da cama, vários Neurocirurgiões, e incrível, alguns me indicaram a retirada do disco e a colocação de prótese, outros além da prótese, deveria colocar pinos. Confesso, leiga que sou no assunto, fiquei apavorada. E com muito medo de procedimentos tão radicais.
Mas por sorte, meu médico atual, propôs o bloqueio como uma primeira tentativa para evitar a cirurgia, e como não obtivemos o resultado esperado, vou para a cirurgia mais convencional e menos radical.
Então, pensando no futuro do Diário de corridas é natural que haja uma mudança de conteúdo. Porque aqui quero continuar a compartilhar não só o mundo da corrida para todos nós runners, mas também minhas vivências como runner em recuperação. Isso é o que estou vivendo agora.
Não quero pensar ainda se voltarei a correr, quero pensar na recuperação e estar forte para este longo caminho até alcançá-la.
Estou muito otimista e positiva quanto ao momento.
E sim Diário de corridas vai continuar a existir.
Em 2011, eu estava em plena forma física e cheia de energia para correr todas as corridas do calendário. Estava animada e orgulhosa da conquista de alguns troféus na categoria e sentia que cada vez mais minha corrida ia melhorar.
Mas em 2012, depois da minha segunda meia maratona, tudo mudou, uma hérnia discal me levou a cirurgia e consequentemente o afastamento das corridas. Com isso, o ânimo e a disposição ficaram abalados. E meses depois, mesmo não estando totalmente recuperada, iniciei uma nova tentativa de entrar em forma e voltar as corridas. O desejo de sentir a alegria e o prazer que a corrida proporciona era vivo em mim.
Nos meses depois da cirurgia e início de 2013, essa vontade foi mais forte que a razão. Participei da primeira maratona, sem nem ao menos ter treinado o suficiente para isso, e me tornei finalmente uma maratonista. Motivo de muito orgulho, mas de muitos problemas.
Não foram muitas corridas depois da maratona, mas muitos treinos. Afinal, eu havia acabado de ganhar uma participação para a Maratona Nike Woman de San Francisco.
Minha felicidade durou pouco, em princípios de setembro, não foi mais possível ignorar os sinais do meu corpo. Ele simplesmente, me disse, “Até aqui chegamos Vana.” E a partir daí, tudo foi caminhando para o pior. Até o diagnóstico definitivo, a hérnia voltou, e parece que para me fazer sofrer mais. Dei o adeus as duas maratonas e corridas que já estava inscrita, algumas para 2014. Voltei a fisioterapia, que nada resolvia. Fiz bloqueio com antiinflamatórios, que entraram na minha coluna como se nada. Dois dias nisso e saí do hospital pior que o dia que entrei.
E agora a única solução é realmente a cirurgia de retirada da hérnia.
Foram duas semanas de total desespero. Consultei, via marido porque já nem posso mais sair da cama, vários Neurocirurgiões, e incrível, alguns me indicaram a retirada do disco e a colocação de prótese, outros além da prótese, deveria colocar pinos. Confesso, leiga que sou no assunto, fiquei apavorada. E com muito medo de procedimentos tão radicais.
Mas por sorte, meu médico atual, propôs o bloqueio como uma primeira tentativa para evitar a cirurgia, e como não obtivemos o resultado esperado, vou para a cirurgia mais convencional e menos radical.
Então, pensando no futuro do Diário de corridas é natural que haja uma mudança de conteúdo. Porque aqui quero continuar a compartilhar não só o mundo da corrida para todos nós runners, mas também minhas vivências como runner em recuperação. Isso é o que estou vivendo agora.
Não quero pensar ainda se voltarei a correr, quero pensar na recuperação e estar forte para este longo caminho até alcançá-la.
Estou muito otimista e positiva quanto ao momento.
E sim Diário de corridas vai continuar a existir.
Vana
